domingo, 13 de setembro de 2009

O VERDADEIRO AMOR

Dedico este artigo a todos aqueles que amam a vida e que sabem fazer de um pequeno instante um grande momento, não permitindo que a saudade do seu ontem e a insegurança do seu amanhã, atrapalhem a felicidade do seu hoje.
O amor é fundamental em todas as relações e atividades profissionais. Aquele que ama a profissão está destinado ao sucesso, pois em tudo que há amor há o dedo de Deus.
Não se pode confundir amar com possuir. Amar é antes de tudo Ter confiança. O ciúme excessivo só atrapalha as relações e causa sofrimento. O amor traz uma sensação de liberdade que jamais pode ser tomada ou apagada.
Convido você a viajar em uma reflexão a mitologia onde me lembro sempre das aulas que tive com o Pe. Gabriel Bessa. Eros do Deus do amor, invencível no combate; Eros, tu que consomes as riquezas(...) De ti nenhum dos imortais é capaz de fugir, nenhum dos homens que só duram um dia. Aquele que te possui enlouquece.
Eros (ou Cupido), é um dos personagens mais complexos da mitologia. Ele personificava todos os sentimentos ligados ao amor e ao desejo, inclusive a paixão física; considerado um menino travesso e caprichoso, dotado de asas e armado de arco e flechas, é o mais jovem dos deuses. As flechas que atira têm a propriedade de deixar o coração dos mortais e dos imortais completamente inflamados de amor.
Dentre vários pensadores antigos da filosofia podemos recordar o pensador chamado Platão o que mais se dedicou a debater o Amor, chegando mesmo a torná-lo um dos pontos centrais de sua construção filosófica. Platão parece mostrar que a ciência não resulta apenas de um esforço ordenado da inteligência: é também obra do Amor.
A análise do Amor situa-se entre as mais esplêndidas análises que Platão nos deixou. O Amor não é belo nem bom, mas é sede de beleza e bondade.
O Amor é "filo-sofo" no sentido mais denso do termo. A sophia, ou seja, a sabedoria, é algo que só Deus possui; a ignorância é propriedade daquele que está totalmente distante da sabedoria; a "filo-sofia", ao contrário, é apanágio daquele que não é nem ignorante nem sábio, daquele que não possui o saber, mas a ele aspira, daquele que sempre busca alcançá-lo, percebe que ele lhe foge novamente para que, como amante, continue a procurá-lo.
O que os homens comumente denominam amor não representa senão pequena parte do verdadeiro amor: o verdadeiro amor é desejo do belo, do bem, da sabedoria, da felicidade, da imortalidade, do Absoluto. O Amor dispõe de muitos caminhos que conduzem a vários graus de bem (toda forma de amor é desejo de possuir o bem definitivamente). O verdadeiro amante, porém, é aquele que sabe percorrer esses caminhos até o fim, até chegar à visão suprema, ou seja, até chegar à visão do belo absoluto.
O Amor é também o que produz paz entre os homens, e no mar bonança, repouso tranqüilo de ventos e sono na dor.
É ele que nos tira o sentimento de estranheza e nos enche de familiaridade; pródigo de bem-querer e incapaz de malquerer; propício e bom; contemplado pelos sábios e admirado pelos deuses; invejado pelos desafortunados e conquistado pelos afortunados; do luxo, do requinte, do brilho, das graças, do ardor e da paixão.
Sócrates outro pensador da filosofia no entanto, critica nos elogios anteriores a preocupação exclusiva da aparência, em detrimento da realidade. Como concorrentes, os oradores agiram como se a máxima beleza dos seus discursos fosse uma conseqüência da máxima beleza atribuída ao Amor.
Portanto, nunca deixe de amar porque se não ama, não conhecestes a beleza de viver! Somente quem ama VIVE!

Renato Ferreira, graduado em filosofia, graduando em psicologia e teologia, membro do PHV, Hospital São João de Deus.

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