quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Existe Felicidade?

A felicidade é uma constante busca na vida de qualquer ser humano, como objetivo principal da existência muitas pessoas tentam encontra-la a qualquer custo, a qualquer preço.
Ao refletir sobre a temática, cabe uma questão. Existe realmente felicidade? Quem não almeja ter um lugar calmo para repousar sem preocupações com datas, prazos, horários, contas, doenças e tudo mais que é inerente à existência humana? Ora, se felicidade existisse, de verdade, em sua plenitude, nós seres humanos, não teríamos razões para existir.
Felicidade não existe. O que existe são momentos felizes, visto que na vida, muitas vezes, em nosso trajeto nos deparamos com adversidades, dificuldades, lamentações e sofrimentos que apesar de não serem os mais desejados, também ajudam-nos a desenvolver, crescer e aprender a lidar com as diversas situações. Afinal, nosso caminho é incerto. Sabemos que o vento, o ar, é o sopro que nos invade no momento do nascimento, e é também aquele que se esvai quando se finda a existência.
A busca pela felicidade é vendida pela mídia, pela cultura, pelos países de primeiro mundos (os quais vale ressaltar, não são nem de longe exemplos a serem seguidos). Muitas pessoas buscam a felicidade consumindo, outras se anestesiam através dos vícios e compulsões para um pequeno contato com a tal “Felicidade”, outros ainda, sustenta a idéia de que felicidade é estar nos padrões das “celebridades”, ou melhor, da imagem de perfeição que estas pessoas vendem. Outras pessoas acabam levando a vida presa em lembranças do passado, e outras gastam tanto tempo planejando o futuro que se esquecem de estar presente no presente.
A vida tem se tornado cada vez mais superficial. A busca constante pelo mito da felicidade tornou-se uma busca vazia, afinal, quanto mais se tem momentos felizes, mais se quer ter.
Uma questão importante e que quase nunca é feita pelas pessoas, talvez pelo medo de entrarem em contato com uma parte de si que não conhecem é: Qual o sentido da minha vida? Ou Qual o significado de minha existência?
Questões profundas, mas fundamentais a existência humana. Será que existe felicidade em uma vida sem sentido? Com certeza não. A cultura em que vivemos hoje prima por uma utópica felicidade baseado em fantasias inatingíveis. Ora, se não consigo “ser feliz” comigo, se não posso me aceitar, como poderei com os outros? E a perfeição? Existe? Também não. Enquanto muitos padecem tentando atingi-la sem êxito, afinal se perfeitos formos, perderíamos a condição una. A de ser humano. Buscar a perfeição é tão utópico quanto à felicidade. Não se pode buscar o inatingível.
A sociedade padece cada dia mais por focar as atenções àquelas questões que se pararmos para pensar por um momento, se entrarmos em contato com a própria essência, podemos com certeza entender que para todos os nossos questionamentos, basta-se visitar as profundezas da alma, pois a resposta está dentro de cada um de nós.
As relações atualmente estão superficiais, as pessoas também, isto por uma falta de sentido na vida, e uma falta de não aceitar aquilo que não é perfeito. Se não lidarmos com nossas próprias limitações e aceita-las, como o faríamos para aceitar no outro?
Em seu livro “O Manifesto Comunista”, Karl Marx fez uma colocação interessante e que se remete ao atual momento em que vivemos, dizia ele que a família havia sido coberta pelo véu do capitalismo, reduzindo assim, os laços afetivos, limitando-as a relações de interesses.
Outra questão que pode ser colocada é o fato de as pessoas não conseguirem ficar só consigo mesmas. Muitas vezes para tapar os buracos da alma, as carências, os temores, as angustias de estar só, as pessoas acabam por usar outras como escudos contra a solidão. Será tão penoso entrar em contato com nosso lado sombrio? Aceitar que temos sentimentos, afetos e emoções que erroneamente são classificados pelos binômios certo x errado. Essa noção de certo e errado, de valores, de moral, acaba por criar o sentimento de culpa, de obrigação nas pessoas.
Quem sabe um dia, os indivíduos possam se aceitar em sua condição única e singular e serem livres de convenções sociais, e buscar em si mesmo, a sua verdade, o seu prazer, a sua essência e se libertar das amarras que as levam a vagarem sem sentido pela trajetória da vida. Deve se pensar no necessário e no fundamental, pois, muitas vezes, os melhores momentos de nossas vidas, os maiores prazeres estão em gestos simples, mas que nos dão a sensação de completude, de totalidade.

domingo, 13 de setembro de 2009

O MITO DA CAVERNA


Imaginemos homens que vivam numa caverna cuja entrada se abre para a luz em toda a sua largura, com um amplo saguão de acesso. Imaginemos que esta caverna seja habitada, e seus habitantes tenham as pernas e o pescoço amarrados de tal modo que não possam mudar de posição e tenham de olhar apenas para o fundo da caverna, onde há uma parede. Imaginemos ainda que, bem em frente da entrada da caverna, exista um pequeno muro da altura de um homem e que, por trás desse muro, se movam homens carregando sobre os ombros estátuas trabalhadas em pedra e madeira, representando os mais diversos tipos de coisas. Imaginemos também que, por lá, no alto, brilhe o sol. Finalmente, imaginemos que a caverna produza ecos e que os homens que passam por trás do muro estejam falando de modo que suas vozes ecoem no fundo da caverna.Se fosse assim, certamente os habitantes da caverna nada poderiam ver além das sombras das pequenas estátuas projetadas no fundo da caverna e ouviriam apenas o eco das vozes. Entretanto, por nunca terem visto outra coisa, eles acreditariam que aquelas sombras, que eram cópias imperfeitas de objetos reais, eram a única e verdadeira realidade e que o eco das vozes seriam o som real das vozes emitidas pelas sombras.Suponhamos, agora, que um daqueles habitantes consiga se soltar das correntes que o prendem. Com muita dificuldade e sentindo-se freqüentemente tonto, ele se voltaria para a luz e começaria a subir até a entrada da caverna. Com muita dificuldade e sentindo-se perdido, ele começaria a se habituar à nova visão com a qual se deparava. Habituando os olhos e os ouvidos, ele veria as estatuetas moverem-se por sobre o muro e, após formular inúmeras hipóteses, por fim compreenderia que elas possuem mais detalhes e são muito mais belas que as sombras que antes via na caverna, e que agora lhes parece algo irreal ou limitado. Suponhamos que alguém o traga para o outro lado do muro. Primeiramente ele ficaria ofuscado e amedrontado pelo excesso de luz; depois, habituando-se, veria as várias coisas em si mesmas; e, por último, veria a própria luz do sol refletida em todas as coisas. Compreenderia, então, que estas e somente estas coisas seriam a realidade e que o sol seria a causa de todas as outras coisas. Mas ele se entristeceria se seus companheiros da caverna ficassem ainda em sua obscura ignorância acerca das causas últimas das coisas. Assim, ele, por amor, voltaria à caverna a fim de libertar seus irmãos do julgo da ignorância e dos grilhões que os prendiam. Mas, quando volta, ele é recebido como um louco que não reconhece ou não mais se adpata à realidade que eles pensam ser a verdadeira: a realidade das sombras. E, então, eles o desprezariam....

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Confira os artigos de Renato Ferreira no site de Carmo do Cajuru

Confiram...






Renato Ferreira






  • Presença marcante no Rio de Janeiro, cultura e arte no Centro de Cultura Carioca ao lado de sua grande parceira Marina Lima.




  • Marca presença na noite de autógrafos em São Paulo, ao lado de Celebridades no dia 28 de outubro de 2008.



  • Confira! Renato Ferreira Participa em outubro do Desfile da Moda Mundi no Rio de Janeiro ao lado de Marina Lima.

by: Renato Ferreira


Nossas Loucuras


Quantas loucuras impelem nossa vida...loucura na condição de ápce...loucura nas palavras e atitudes...loucura...

a tarde já no poente queremos saber...antes que a noite venha....

antes do dia partir...queremos saber....a angustia freudiana....o comportamento de skiner....queremos saber....


diga-me enquanto corro...fala-me apenas uma palavra...no domingo que rompe a tarde diga-me...

moras loucura em mim...moras loucas em ti!!!

corro na direção de quem eu fujo.


renato Ferreira

Mensagem


Quando o amor chamar, aceitem seu chamado, mesmo que o caminho seja duro, difícil. E quando suas asas se abrirem, entreguem-se, mesmo que a espada que está ali escondida termine provocando ferimentos. E quando o amor disser algo, acreditem, mesmo que sua voz destrua seus sonhos, como o vento do norte devasta os jardins. Porque o amor glorifica e crucifica. Faz crescer os ramos, e os poda. Tritura os homens, até que estejam flexíveis e dóceis. Os queima em fogo divino, para que possam converter-se em um pão sagrado, que será consumido no banquete de Deus. Entretanto, se tiverem medo, e quiserem encontrar no amor apenas a paz e o prazer, melhor que se afastem de sua porta, e procurem outro mundo, onde poderão rir mas sem toda alegria, e poderão chorar mas sem usar todas as lágrimas. O amor não dá nada e não pede nada além de si mesmo. O amor não possui nem é possuído - porque ele se basta. E não tentem dirigir o seu curso: porque se o amor achar que são dignos, ele os dirigirá até onde devem chegar.

A FELICIDADE


Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue a sua alegria, a sua paz, a sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém.Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja.A razão de ser da sua vida é você mesmo.A sua paz interior deve ser a sua meta de vida; quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda falta algo, mesmo tendo tudo, remeta o seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe dentro de si. Pare de pensar mal de si mesmo, e seja o seu próprio melhor amigo, sempre!







Sou feito dos bons momentos...Daqueles bem aproveitados, sabe!... ...Eu quero...Eu posso...Então FAÇO... ...Já dizia a Iyanla, "A VIDA VAI DAR CERTO PRA MIM"...e esta dando...rsrs... ...As minhas loucuras são sadias e não tem maldade... ...Sou como diz Mario Quintana, "a maçã no topo da arvore", entende!... ...Aquele ser andrógeno...surreal...totalmente extravagante com os seus objetivos... ...Também feito daquelas extravagâncias que so eu sei fazer e das faces que apenas EU consigo incorporar... As minhas prerrogativas são claras...SER FELIZ SEMPRE... ...aos assuntos profissionais...ESTOU MUITO BEM... ...aos assuntos amorosos...eles estão em choque...mas como diz Iyanla "UM DIA MINHA ALMA SE ABRIRÁ POR INTEIRO...enquanto o amor não vem...

Adote uma nova atitude.


Diz a sabedoria antiga que ninguém é dono da nossa felicidade, por isso não devemos entregar a nossa alegria, nossa paz, nossa vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém.
Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja. A razão de ser da nossa vida é cada um individualmente. A nossa paz interior deve ser a nossa meta de vida; quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda falta algo, mesmo tendo tudo, remeta o seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe dentro de si. Pare de pensar mal de si mesmo, e seja o seu próprio melhor amigo, sempre!
Quando a pessoa não se ama, ela se sujeita a qualquer tipo de relação para ter alguém ao seu lado, tornando-se dependente de relações destrutivas e não conseguindo forças para sair delas. Vale lembrar que esse processo acontece inconscientemente. A pessoa não tem consciência do por que está agindo assim, apenas sente o sofrimento que pode se expressar em forma de angústia, dor no peito, choro, pesadelos, vazio, agressividade, depressão, punição, doenças.
Culpam os outros pelos próprios erros, encaram todas as críticas como ataques pessoais e tornam-se dependentes de relações doentes. O maior indicador de uma pessoa com baixa auto-estima é quando sente intensa necessidade de agradar, não consegue dizer "não", busca aprovação e reconhecimento por tudo o que faz, sempre querendo se sentir importante para as pessoas, pois na verdade, não se sente importante para si mesma. Com isso, se abandona cada vez mais.
Aqueles com elevado amor-próprio em geral atraem pessoas com a mesma característica, gerando uniões saudáveis, criativas e harmoniosas. Já a baixa auto-estima acaba atraindo ou mantendo relacionamentos destrutivos e dolorosos. Quando há amor-próprio não se deixa envolver nem manter relações destrutivas. Há também uma relação direta e muito importante entre desempenho profissional e auto-estima, mas esse é outro assunto.
O amor próprio influencia tudo que fazemos, pois é o resultado de tudo que acreditamos ser, por isso o autoconhecimento é de fundamental importância para aumentar a auto-estima. Ou seja, confiar em si mesmo, ouvir sua intuição, acreditar em sua voz interior, respeitar seus limites, reconhecer seus valores, expressar seus sentimentos sem medo, sentir-se competente, capaz e se tornar independente da aprovação dos outros, tudo isso faz com que a auto-estima se eleve. Mas é um processo gradativo que exige trabalho e conscientização.
Na verdade, todos estamos à procura de amor. E esse sentimento ainda é o que rege tudo o que buscamos, fazemos e somos.
Que tal olhar no espelho e perguntar: Como eu quero ser a partir de hoje?
Adote uma nova atitude: mude-se!

O VERDADEIRO AMOR

Dedico este artigo a todos aqueles que amam a vida e que sabem fazer de um pequeno instante um grande momento, não permitindo que a saudade do seu ontem e a insegurança do seu amanhã, atrapalhem a felicidade do seu hoje.
O amor é fundamental em todas as relações e atividades profissionais. Aquele que ama a profissão está destinado ao sucesso, pois em tudo que há amor há o dedo de Deus.
Não se pode confundir amar com possuir. Amar é antes de tudo Ter confiança. O ciúme excessivo só atrapalha as relações e causa sofrimento. O amor traz uma sensação de liberdade que jamais pode ser tomada ou apagada.
Convido você a viajar em uma reflexão a mitologia onde me lembro sempre das aulas que tive com o Pe. Gabriel Bessa. Eros do Deus do amor, invencível no combate; Eros, tu que consomes as riquezas(...) De ti nenhum dos imortais é capaz de fugir, nenhum dos homens que só duram um dia. Aquele que te possui enlouquece.
Eros (ou Cupido), é um dos personagens mais complexos da mitologia. Ele personificava todos os sentimentos ligados ao amor e ao desejo, inclusive a paixão física; considerado um menino travesso e caprichoso, dotado de asas e armado de arco e flechas, é o mais jovem dos deuses. As flechas que atira têm a propriedade de deixar o coração dos mortais e dos imortais completamente inflamados de amor.
Dentre vários pensadores antigos da filosofia podemos recordar o pensador chamado Platão o que mais se dedicou a debater o Amor, chegando mesmo a torná-lo um dos pontos centrais de sua construção filosófica. Platão parece mostrar que a ciência não resulta apenas de um esforço ordenado da inteligência: é também obra do Amor.
A análise do Amor situa-se entre as mais esplêndidas análises que Platão nos deixou. O Amor não é belo nem bom, mas é sede de beleza e bondade.
O Amor é "filo-sofo" no sentido mais denso do termo. A sophia, ou seja, a sabedoria, é algo que só Deus possui; a ignorância é propriedade daquele que está totalmente distante da sabedoria; a "filo-sofia", ao contrário, é apanágio daquele que não é nem ignorante nem sábio, daquele que não possui o saber, mas a ele aspira, daquele que sempre busca alcançá-lo, percebe que ele lhe foge novamente para que, como amante, continue a procurá-lo.
O que os homens comumente denominam amor não representa senão pequena parte do verdadeiro amor: o verdadeiro amor é desejo do belo, do bem, da sabedoria, da felicidade, da imortalidade, do Absoluto. O Amor dispõe de muitos caminhos que conduzem a vários graus de bem (toda forma de amor é desejo de possuir o bem definitivamente). O verdadeiro amante, porém, é aquele que sabe percorrer esses caminhos até o fim, até chegar à visão suprema, ou seja, até chegar à visão do belo absoluto.
O Amor é também o que produz paz entre os homens, e no mar bonança, repouso tranqüilo de ventos e sono na dor.
É ele que nos tira o sentimento de estranheza e nos enche de familiaridade; pródigo de bem-querer e incapaz de malquerer; propício e bom; contemplado pelos sábios e admirado pelos deuses; invejado pelos desafortunados e conquistado pelos afortunados; do luxo, do requinte, do brilho, das graças, do ardor e da paixão.
Sócrates outro pensador da filosofia no entanto, critica nos elogios anteriores a preocupação exclusiva da aparência, em detrimento da realidade. Como concorrentes, os oradores agiram como se a máxima beleza dos seus discursos fosse uma conseqüência da máxima beleza atribuída ao Amor.
Portanto, nunca deixe de amar porque se não ama, não conhecestes a beleza de viver! Somente quem ama VIVE!

Renato Ferreira, graduado em filosofia, graduando em psicologia e teologia, membro do PHV, Hospital São João de Deus.

 
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